3 maneiras dos governos combaterem a desinformação sobre a Varíola Macaco

O rápido crescimento de casos confirmados de varíola macaco no país, bem como a cobertura midiática, vêm causando incerteza e medo entre a população. À medida que a doença se espalha, também se proliferam as Fake News - colocando muitos governos numa posição complicada, onde devem levar informações verídicas para a população.

 

Apesar dos esforços consideráveis de algumas das maiores plataformas de comunicação social do mundo, como o Facebook, Twitter e Google, para impedir a disseminação de informações falsas, a desinformação ainda persiste. Embora que, muitos líderes governamentais têm tomado medidas para combater as notícias falsas e levar veracidade à população. Separamos 3 maneiras com as quais os governos podem combater a desinformação a respeito da doença.

 

    Dar voz às Autoridades de Saúde Pública

 

A pandemia causada pela COVID nos ensinou muitas lições relacionadas às estratégias de comunicação em relação ao surgimento de novas doenças. Diversos países reagiram de maneiras diferentes à pandemia, alguns foram bons exemplos, outros nem tanto. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Califórnia foi o primeiro estado onde um doente testou positivo para a doença. Então surgiu um desafio para a equipe de comunicação da cidade de Berkeley, eles precisavam informar os cidadãos sobre o coronavírus de forma rápida, precisa e eficaz. Echa Schneider, a supervisora de comunicações digitais da cidade, recomendou elevar à mais alta potência as vozes das autoridades de saúde pública.

 

    Afastar-se dos propagadores de Fake News

 

A pandemia de COVID-19 gerou uma ampla desinformação sobre as formas de tratamento nos canais dos meios de comunicação social, alguns eram completamente inofensivos como comer alho cru, outros colocavam em risco a vida das pessoas, como a sugestão do ex-Presidente, Donald Trump, que sugeriu aos americanos que bebessem lixívia. A pior coisa que um governante pode fazer é dar vazão a alegações anticientíficas como estas.

Em vez disso, forneça ao seu público mensagens consistentes e baseadas na ciência, citando uma das seguintes fontes médicas de confiança:

 

·         Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

·         Associação Médica Brasileira (AMB)

·         A Organização Mundial de Saúde (OMS)

·         Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)

·         Departamentos de Saúde Estatais ou Locais

 

    Falar diretamente com o povo através das plataformas em que confia

 

Em tempos de crise, uma comunicação eficiente se mostra mais importante do que nunca. Não só a escolha dos canais e o tom de comunicação adequando são importantes para reduzir o pânico e manter as pessoas seguras, como também a comunicação cara a cara, afinal, em tempos de crise a população tende a buscar conforto em seus líderes.

 

Os e-mails de agências governamentais (especialmente governos locais e estatais) têm taxas de envolvimento cerca de 10-20% mais elevadas do que os de organizações privadas, além disso, são menos suscetíveis de atingir filtros de spam ou de lixo eletrônico. As mensagens de texto também têm algumas das taxas mais elevadas de abertura entre os métodos de comunicação e podem chegar mais facilmente às pessoas até mesmo durante períodos de distanciamento social. Ao contrário de algumas redes sociais, é possível personalizar a informação que será disponibilizada ao seu público através da aplicação de táticas de segmentação que podem ser aplicadas ao correio eletrônico e às mensagens de texto.